Febre?
Embora a febre seja uma resposta imunológica própria do organismo contra algum mal, a medicina moderna chegou a desenvolver algumas
drogas chamadas de
antipiréticos que podem reduzir a febre a níveis tolerados. Os antipiréticos mais comuns são o
paracetamol e a
dipirona. A pirexia pode ser classificada como de baixa intensidade (38 a 39ºC), moderada (39 a 40º) ou alta (mais de 40ºC), dependendo de quanto a temperatura
corpórea subiu. .
A temperatura normalmente flutua ao longo do dia, e o mesmo se aplica à febre. Se esse padrão característico estiver ausente, a temperatura aumentada do corpo pode ser por causa de
insolação, uma disfunção mais séria. A insolação é causada pelo excesso de exposição ao sol e
desidratação.
O que fazer?
Repouso e medicação com anti-termicos. Procurar os coordenadores.
O que fazer se eu me cortar?
Procure relaxar e chame seu Guia ou Coordenador para que eles providenciem ajuda especializada. Não coloque as mãos ou qualquer pano em cima do corte.
O que fazer se eu torcer meu pé?
Chame por ajuda e tente relaxar, seu Guia ou Coordenador providenciará ajuda profissional.
Dores em geral?
A dor é uma resposta resultante da integração central de impulsos dos nervos periféricos, ativados por estímulos locais. Há basicamente três tipos de estimulos que podem levar à geração dos
potenciais de ação nos
axônios desses nervos.
Variações mecânicas ou térmicas que ativam diretamente as terminações nervosas ou receptores.
Fatores químicos libertados na área da
terminação nervosa. Estes incluem compostos presentes apenas em
células íntegras, e que são libertados para o
meio extra-celular aquando de lesões como os
íons Potássio,
ácidos.
Fatores libertados pelas
células
inflamatórias como a
bradicinina, a
serotonina, a
histamina e as
enzimas proteóliticas.
Dor nas costas
é a
dor sentida nas
costas que pode provir dos
músculos,
nervos,
ossos,
articulações ou outras estruturas na
coluna vertebral. A dor pode ser constante ou intermitente, permanecer num lugar ou deslocar-se ou espalhar-se para/por outras áreas. Pode ser uma dor surda ou uma
sensação aguda de perfuração ou ardência. A dor pode ser sentida no
pescoço (e deslocar-se pelo
braço e
mão), na parte superior das costas, ou na parte inferior (e deslocar-se pela
perna e
pé), e pode incluir fraqueza e dormência.
Estima-se que entre 65% e 80% da população mundial desenvolvam a enfermidade nalguma fase das suas vidas; todavia, a dorsalgia não costuma ser incapacitante, e mais da metade dos que padecem dela costumam recuperar-se em até uma semana. Crises agudas de dorsalgia ou uma das suas variantes, a
lombalgia (que afecta a parte inferior das costas), são uma das principais causas de afastamento ao trabalho
, algo que pode estar ligado a questões de
postura.
A espinha dorsal é uma complexa rede que liga nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos, e todos são capazes de produzir dor. Grandes nervos que se originam da espinha e vão até as pernas e
braços podem espalhar dor para as extremidades. Todavia, algumas vezes a dor nas costas pode ser experimentada mesmo quando nenhum problema anatômico subjacente é aparente.
O que fazer?
Tratamento
Os principais objetivos no tratamento da dor nas costas são:
Alcançar a máxima redução na intensidade da dor tão rapidamente quanto possível;
Restabelecer o paciente às suas actividades normais;
Auxiliá-lo a lidar com a dor residual.
Dor de cabeça?
Cefaléia é o termo médico para dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na
medicina, é uma das queixas mais freqüentes de consultas a clínicos,
ginecologistas,
pediatras e
neurologistas, e também um dos motivos mais comuns de falta ao trabalho. A cefaléia é um sintoma universal no ser humano. Estima-se que 90 a 100% das pessoas terão algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida. As cefaléias são divididas em primárias e secundárias.
As cefaléias primárias mais comuns são:
enxaqueca, cefaléia do tipo tensional,
cefaléia em salvas. Outras formas menos comuns de cefaléia primaria incluem a hemicrania continua, a cefaléia nova diária e persistente, cefaléia do esforço, cefaléia da tosse, cefaléia por estímulo frio, hemicrania paroxística crônica. Especialistas em cefaléia geralmente tratam também de dores faciais, como a neuralgia do trigêmeo, dor facial atípica, e dor miofascial. Cefaléias secundárias são aquelas causadas por alguma outra doença, tal como tumores cerebrais, traumatismo craniano,
meningites,
acidente vascular cerebral (derrame),
hidrocefalia, e
aneurismas.
O que fazer?
Procure seu Guia ou Coordenador e peça ajuda.
O que fazer no caso de convulsões?
A convulsão é um fenomeno electro-fisiológico anormal temporário que ocorre no
cérebro (descarga elé
trica anormal) e que resulta numa sincronização anormal da actividade eléctrica
neuronal. Estas
alterações podem reflectir-se a nível da
tonacidade corporal (gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras reações anormais como desvio dos
olhos e tremores), alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos como (dejá vú ou jamais vú). Dá-se o nome de
epilepsia à
síndrome médica na qual existem a convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem
desta condição médica.
O que fazer ?
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a criança. Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
Afrouxar roupas apertadas;
Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
Observar se a pessoa consegue respirar;
Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
Início da crise;
Duração da crise;
Eventos significativos anteriores à crise;
Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
Como são as contrações musculares;
Forma de término da crise;
Nível de consciência após a crise.
O que não fazer durante uma crise convulsiva
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma criança com crise convulsiva. Não deve ser feito:
NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
NÃO tentar balançar a pessoa Isso evita a falta de ar.
NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.